Căutare Numele cotidianului: Jornal de Notícias (Jurnalul de Ştiri) A Polícia de Segurança Pública de Viseu afirmou, ontem, desconhecer a existência de uma rede organizada de mendigos a actuar na cidade. A denúncia foi feita, na véspera, pela Diocese, que fala no transporte de grupos de pedintes deixados à porta das igrejas. "Não temos qualquer denúncia nesse sentido. Nem conhecimento da situação", declarou ao JN Ducília Marques, a chefe da PSP responsável pelo Gabinete de Relações Públicas. Ontem, um dia depois de a Diocese de Viseu ter denunciado a existência de redes de pedintes organizadas, que se apresentam à entrada das igrejas e se apresentam como "romenos", poucos destes pedintes se viram na cidade. Apenas uma mulher, ainda jovem, estendia a mão à caridade na rua Formosa. "Dinheiro. Tenho dois filhos. O meu marido morreu. Preciso de dinheiro para comer. Temos fome e frio", implorava a mulher, que se declarou ser romena, num linguarejar de difícil compreensão. Numa atitude defensiva, ajudada pela dificuldade em falar português, a jovem negou ao JN ser transportada em carrinhas. Mas confirmou que está em Viseu há dois meses e dorme na rua, com os dois filhos, junto à Central de Camionagem. "Roupa. Leva-me roupa e uma mala. Por favor. Amanhã [hoje], às 10, junto à igreja", pediu, para depois dar meia volta e se afastar a passo rápido. A Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos "Olho Vivo" defende que se o caso denunciado pela Diocese configura crime organizado, tem de ser punido. Mas alerta: "não criminalizemos a pobreza. Vale mais pedir do que roubar", diz Carlos Vieira e Castro. O dirigente da "Olho Vivo" aponta noutra direcção. "Há quem roube sem pedir, como certos bancos, empresas e milionários que fogem ao fisco com a complacência dos governos. Oportunismo não é exclusivo dos pobres". "Mais chocante do que a pedinchice organizada, é haver reformados da função pública que vão comer à Segurança Social por dois ou três euros e ainda levam marmitas para a família". |
Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară. În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date. Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date în viitoare analize. |