Căutare Numele cotidianului: Diário de Notícias (Cotidianul de Ştiri) Os repatriamentos, em curso, dos ciganos romenos e búlgaros de França fizeram correr rios de tinta e levantaram questões jurídicas e morais que prometem dominar o debate europeu nos próximos meses. Até final de Agosto, cerca de 950 ciganos romenos terão sido recambiados para o país de origem, mas sem proibição de viajar ou de regressar a França. Sem empregos, sem recursos próprios e sem apoios da segurança social romena, muitos dos ciganos repatriados decidirão que não compensa ficar na Roménia, um dos países mais afectados pela crise económica que abala o mundo. À saída de França receberam 300 euros por adulto e 100 euros por menor, que alguns consideraram como um subsídio de férias para visitar a família enquanto preparam o regresso ao Ocidente. Durante décadas de ditadura comunista, os ciganos foram marginalizados e quase apagados do mapa demográfico da Roménia. O Estado comunista, opressor, obrigou-os a uma integração social forçada, que lhes serviu de argumento para exigirem, depois da Revolução de 1989, direitos suplementares. A própria França liderou, nos anos 90, as vozes que defendiam com veemência os direitos dos ciganos romenos. No meio da euforia democrática e no estilo próprio da sua cultura, os ciganos romenos designaram o seu rei, o seu imperador, fundaram um partido político e até acederam ao Parlamento, onde ainda ocupam um lugar cativo, como acontece, aliás, com todas as minorias étnicas da Roménia. Com a abertura das fronteiras e a adesão da Roménia à UE, depressa descobriram, como declarava um dos repatriados da semana passada, que "mais vale ser mendigo no estrangeiro do que trabalhar na Roménia". Às dificuldades económicas e de integração da comunidade cigana, acrescenta-se o estigma social que associa a palavra "cigano" a "mendigo" e/ou a "ladrão". Um estudo de 2009 revela que sete em dez romenos não gostariam de ter ciganos na família. Perante um desafio tão complexo, as autoridades romenas encolhem os ombros, impotentes, e apelam a uma solução mais ampla, europeia. O certo é que a França já está a condicionar a eventual adesão da Roménia ao Espaço Schengen à resolução da questão cigana. |
Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară. În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date. Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date în viitoare analize. |