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Numele cotidianului: Jornal de Notícias (Jurnalul de Ştiri)
Anul şi data apariţiei: 22.04.2009
Tematica: Migranţi români (presa din Portugalia)
Categoria articolului: ştiri
Titlul articolului: Rasismul este „foarte real” în UE („Racismo é
Acces online: https://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/interior.aspx?content_id=1209170&page=-1


O racismo e as discriminações são muito reais na União Europeia, mas as vítimas não apresentam queixa por resignação ou medo.

Um inquérito divulgado em Bruxelas, quando decorre a conferência da ONU contra o racismo, em Genebra, revela que a discriminação, a perseguição e as violências de carácter racial estão muito mais espalhados que o que as estatísticas oficiais indicam", sublinhou Morten Kjaerum, director da Agência dos Direitos Fundamentais da UE, ao apresentar o estudo.

"Existe um problema de racismo em toda a UE e nós apresentamos provas àqueles países que o negam", reforçou Joanna Goodey, uma outra responsável desta agência, criada em 2007.

O inquérito foi realizado nos 27 Estados membros junto de 23.500 pessoas das minorias e dos grupos de imigrantes, indicaram.

"Além disso, 5.000 pessoas das populações maioritárias vivendo nas mesmas regiões das minorias foram interrogadas em 10 países europeus para permitir a comparação de alguns resultados", precisou Goodey.

"Os resultados serão apresentados à Comissão (europeia). Visam lançar o debate e permitir a adopção de medidas", explicou Kjaerum.

Cinquenta e cinco por cento dos inquiridos considera ser muito vasta a discriminação no seu país de residência e 37 por cento diz ter sido alvo de um acto de discriminação nos últimos 12 meses, enquanto 12 por cento sofreu um crime racista no último ano.

Os ciganos mostram o nível mais alto de discriminação, dado que 47 por cento denunciam ter sofrido algum acto deste tipo no último ano, seguidos de 41 por cento dos subsaarianos, segundo o estudo.

A Itália e a França não são consideradas acolhedoras para os cidadãos dos países africanos, enquanto a minoria cigana lamenta o ostracismo de que é vítima na Hungria, República Checa, Eslováquia, Grécia e Polónia.

Os romenos, cidadãos da UE desde 2004, não se sentem aceites em Itália e os brasileiros declaram-se mal amados em Portugal.

"Mas as discriminações e as violências raciais raramente são assinaladas e as que o são constituem a ponta do iceberg", sublinhou Kjaerum.

"As vítimas explicaram que apresentar queixa não mudaria nada, que isso acontece com frequência e que apresentar queixa as poderia prejudicar", adiantou.

Kjaerum assinalou que "muitos evitam certos locais por receio de serem vítimas de agressões racistas, o que não vai no sentido da integração das minorias e dos migrantes defendida na UE".

O estudo é divulgado quando está a decorrer desde segunda-feira e até sexta-feira na sede da ONU em Genebra a Conferência de Revisão sobre o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Conexas de Intolerância que visa dar seguimento à de 2001, na cidade sul-africana de Durban, avaliando a aplicação nestes oito anos da Declaração de Durban e Programa de Acção, considerada a primeira estratégia mundial contra o racismo.

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Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară.

În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date.

Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date  în viitoare analize.