Căutare Numele cotidianului: Jornal de Notícias (Jurnalul de Ştiri) Quatro crianças com idades compreendidas entre os quatro e os 11 anos morreram, ontem, na noite de domingo, num incêndio que deflagrou num acampamento cigano, nos arredores de Roma (Itália). Acusado de nada fazer para evitar a tragédia, o presidente da Câmara defende-se, alegando "maldita burocracia".
Segundo a Imprensa italiana, os quatro irmãos ficaram a dormir na diminuta barraca onde habitavam, quando foram surpreendidos pelas chamas da fogueira que os pais haviam deixado a arder. No momento da tragédia, os pais dos quatro meninos tinham ido comprar comida a um restaurante de refeições prontas. Todas as crianças eram de origem romena. Tinham quatro, cinco, oito e 11 anos. Sobreviveu apenas uma irmã das quatro crianças, que chamou os bombeiros. Mas quando chegaram ao local já nada havia a fazer. A Imprensa italiana avança ainda que outras quatro crianças, todos irmãos, conseguiram salvar-se, por estarem fora da barraca no momento do incêndio. Há cerca de um ano que 20 pessoas ocuparam, de forma ilegal, o local, em Via Appia Nuova, perto do aeroporto de Ciampino. "É uma tragédia realmente horrível para a cidade, é a tragédia destes malditos acampamentos", afirmou o presidente da Câmara de Roma, Gianni Alemanno, que se deslocou ao local. O responsável explicou que já havia tentado desmantelar este tipo de acampamentos, mas sempre se deparou com "impedimentos burocráticos". Contudo, há cerca de 15 dias, as autoridades receberam uma queixa sobre a insegurança do local e nada fizeram, acusa a presidente do distrito, Susi Fantino. "Não recebemos qualquer resposta", declarou. Também a Oposição criticou a actuação de Gianni Alemanno, acusando-o de ter esquecido a promessa eleitoral de realojamento de comunidades ciganas ao abrigo do programa Plano Nómadas. Gianni Alemanno alega que a "maldita burocracia" impediu o processo e, com a tragédia, pediu ajuda ao Governo para construir 13 acampamentos com melhores condições e com capacidade para alojar cerca de seis mil pessoas. Entretanto, uma fonte da Associação 21 de Julho citada pelos jornais italianos, defendeu que "muitas famílias de origem romena têm sido vítimas de numerosos despejos e abandonados à sua sorte pelas políticas das autoridades, de que é exemplo a ineficácia do Plano Nómadas". |
Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară. În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date. Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date în viitoare analize. |