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Numele cotidianului: Diário de Notícias (Cotidianul de Ştiri)
Anul şi data apariţiei: 26.08.2010
Tematica: Imigranţi români de etnie romă (presa din Portugalia)
Categoria articolului: ştiri
Autorul articolului: Luís Naves
Titlul articolului: Franţa a expulzat opt mii de ţigani („França expulsou oito mil ciganos”)
Numărul fotografiilor: 1
Acces online: https://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1648483&seccao=Europa&page=-1


Número elevado de repatriamentos de roma em 2010 está a dividir os políticos da direita francesa

A França já repatriou para a Roménia e a Bulgária, desde Janeiro, 8030 ciganos, anunciou ontem o ministro da imigração francês, Eric Besson. Este número inclui quase 1300 pessoas expulsas e mais de 6700 repatriadas por acordo. O anúncio oficial destinou-se a relativizar a questão das expulsões, sublinhando que não houve aceleração do ritmo. A questão está a criar forte polémica em França e a afectar a popularidade do Presidente Nicolas Sarkozy, que ontem presidiu ao primeiro conselho de ministros após as férias de Verão, surgindo ali os primeiros sinais de suavização da retórica sobre segurança.

O reforço da política contra os nómadas romenos e búlgaros foi anunciado no final de Julho, após uma reunião de emergência do Governo presidida pelo Presidente Sarkozy, em reacção a motins numa cidade francesa envolvendo a comunidade cigana. Desde Julho, foram repatriadas para a Roménia e Bulgária 681 pessoas. Hoje, devem sair dois voos com expulsos, um de Paris com 158 ciganos, e outro de Lyon com 125.

Em Julho, a lei não foi modificada, mas na ocasião o Executivo prometeu desmantelar a maioria dos acampamentos ilegais de nómadas, sobretudo de ciganos balcânicos (roma) e repatriar os delinquentes desta etnia. Calcula-se que haja em França pelo menos 15 mil roma, que serão os mais atingidos pelas expulsões. A iniciativa mereceu um coro de protestos em França e no estrangeiro, mas nos últimos dias aumentou o tom das críticas na própria direita.

Dois antigos chefes de governos de centro-direita, Dominique de Villepin e Jean-Pierre Raffarin, atacaram a política de imigração de Sarkozy. Para Raffarin, trata-se de uma "deriva direitista" do partido no poder, a UMP. Por seu turno, Villepin escreveu no Le Monde que a iniciativa é uma "mancha de vergonha na nossa bandeira" e uma "falha moral" da França.

Raffarin presidiu a um governo em que Sarkozy foi ministro, mas as críticas de Dominique de Villepin são mais perigosas para o Presidente, na medida em que os dois políticos foram durante vários anos rivais pela supremacia no centro-direita. Villepin não esconde as suas ambições presidenciais para as eleições de 2012.

A contestação interna e internacional já levou o Executivo a reduzir o volume da sua retórica. O primeiro-ministro François Fillon, que não parece muito entusiasta desta política de combate à criminalidade de origem estrangeira, pediu uma acção "sem laxismo nem excessos". Sarkozy pediu ontem no conselho de ministros "pedagogia face às inquietações". A ideia do Governo, explicada pelo ministro Eric Besson, é cooperar com a Roménia e a Bulgária na integração local destas comunidades ciganas, cuja emigração para a Europa Ocidental tem acelerado. Paris conta com a ajuda da UE.

Em relação às críticas da esquerda, Sarkozy diz que o Governo não vai ceder aos "que procuram a polémica sistemática". Mas o comentário mais duro foi reservado para Dominique de Villepin, que o campo sarkozista acusa de "falta de memória", pois a actual política de imigração baseia-se numa lei de 2006 aprovada por um Governo que era presidido pelo próprio Villepin.

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Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară.

În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date.

Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date  în viitoare analize.