Căutare Numele cotidianului: Diário de Notícias (Cotidianul de Ştiri) Partidos de esquerda, sindicalistas e associações de imigrantes contestam ordem para a expulsão de ciganos. Milhares de franceses saíram ontem à rua, em 133 cidades, num enérgico protesto contra a decisão do Presidente Nicolas Sarkozy de repatriar ciganos romenos e búlgaros. Na manifestação de Paris, a que reuniu maior número de pessoas, Sarkozy chegou a ser comparado ao general Pétain, o presidente-fantoche tolerado por Hitler na França ocupada de 1940. Estudantes, sindicalistas, activistas de direitos humanos, dirigentes de associações representantivas das comunidades imigrantes e militantes de todos os partidos de esquerda - com destaque para o Partido Socialista, principal força da oposição - participaram nesta iniciativa, convocada na sequência do repatriamento de cerca de mil ciganos que se encontravam indocumentados em França. Dezenas de organizações não-governamentais apoiaram o protesto. "Não à política desumana de Sarkozy", lia-se num dos cartazes exibidos em Paris. Um dos oradores desta manifestação, Pierre Corinne, foi muito aplaudido ao afirmar: "A França não é de Sarkozy, a França é de todos os cidadãos, incluindo os imigrantes." As opiniões dividiram-se sobre o número de participantes. Segundo fontes policiais, não estariam mais de 12 mil pessoas neste desfile. Mas os organizadores referiram um número muito mais elevado: 50 mil. O presidente da câmara de Paris, Bernard Delanoë, associou-se ao protesto, assim como a líder dos Verdes, Cécile Duflot. Outra participante no desfile foi a actriz Jane Birkin, que salientou: "Estamos a expulsar pessoas que têm sido expulsas de diversos lados há várias gerações." Marselha, Bordéus, Lyon, Rennes, Toulouse e Lille foram algumas das cidades francesas onde decorreram protestos idênticos ao de Paris. A solidariedade com os ciganos estendeu-se, de resto, a outras cidades europeias, como Belgrado, Budapeste e Lisboa. "Recusamos esta política incendiária e xenófoba", afirmou Pascal Nakache, presidente da Liga dos Direitos Humanos, no comício de Toulouse, citado pela BBC. A decisão de Sarkozy, que causou polémica no próprio Governo francês, foi justificada por motivos de segurança após vários distúrbios ocorridos no Verão. Mas o primeiro-ministro François Fillon levantou objecções a tal medida, que mereceu críticas da ONU e do Papa Bento XVI. E o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, admitiu resignar ao cargo, que ocupa desde a subida de Sarkozy ao poder, em 2007. O Presidente alega estar a respeitar normas comunitárias, que permitem às autoridades de cada Estado membro da União Europeia repatriar estrangeiros sem contrato de trabalho ao fim de três meses. Cerca de dois terços dos franceses, de acordo com as mais recentes sondagens, afirmam apoiar a decisão de Sarkozy. Mas o tema permanece na primeira linha do debate político. Na sessão plenária do Parlamento Europeu, que decorre entre hoje e quinta-feira em Estrasburgo, os eurodeputados vão debater a eventual violação, por parte de Paris, das regras europeias sobre liberdade de circulação e direitos fundamentais. |
Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară. În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date. Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date în viitoare analize. |