Monitorizare de presă
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Căutare Numele cotidianului: Correio da Manhã (Curierul de dimineaţă) No último ano tem aumentado o receio por parte dos mariscadores olhanenses, com o cada vez maior número de imigrantes romenos a apanhar bivalves na Ria Formosa, em especial nos ilhotes na costa de Olhão. Receiam perder o sustento e pela própria integridade física. "Começaram poucos, mas agora são mais de 70 só na ilha de São Lourenço, onde muitos deles vivem, a ocupar casas ilegalmente", conta um mariscador ao CM, que preferiu manter o anonimato por receio de retaliações. Segundo o mariscador, natural de Olhão – e com um viveiro nessa ilha –, os imigrantes estão a mariscar ilegalmente e o grande problema prende-se com a apanha de bivalves em viveiros privados. "Vão mariscar à noite para ninguém os ver e roubam tudo. São centenas de euros em prejuízo", diz, realçando que há grande receio por parte dos proprietários dos viveiros: "Já fizemos queixas na Marinha e dizem-nos que não podem fazer nada sem provas. Eu é que não os vou confrontar porque não sei como vão reagir, mas não me admira que, qualquer dia, alguém se chateie mesmo a sério e aí é que vai haver problemas." Outro mariscador assegura não haver xenofobia na denúncia. "Há mariscadores romenos que estão colectados nas Finanças, mariscam legalmente e também estão a ficar revoltados com a situação, tal como todos nós", conta. O preço dos bivalves sofre com a apanha clandestina. Quem a pratica vende o marisco a preços mais baixos e às escondidas a restaurantes, armazéns ou na rua. Esta actividade tem aumentado, sobretudo, devido à crise na construção civil. MARINHA CONFIRMA CASOS Contactado pelo CM, o comandante da capitania do porto de Olhão, Ricardo Arrabaça, admitiu que no último mês foram multadas oito pessoas, "na sua maioria estrangeiros", por apanha ilegal de bivalves, e capturados 100 quilos de bivalves na Ria Formosa, mas assegura que não houve reincidências. O comandante avança, porém, que tem poucas queixas apresentadas por donos de viveiros, o que contradiz os testemunhos de alguns desses proprietários, ouvidos pelo nosso jornal. Quanto a casas, alegadamente, ocupadas de forma ilegal por romenos, em ilhotes da Ria Formosa, Ricardo Arrabaça lembra que as próprias casas estão ilegais e diz que tem apenas uma queixa, mas que até agora o suposto proprietário também não foi capaz de entregar provas de que a casa é sua. |
Centrul de Documentare ISPMN a iniţiat un proiect de monitorizare a presei pe tematica reprezentării minorităţilor naţionale. În cadrul proiectului sunt monitorizate versiunile online ale mai multor cotidiane naţionale, atât în limba română cât şi în limba maghiară. În munca de colectare a materialelor beneficiem de aportul unui grup de studenţi ai Universităţii Babeş-Bolyai, Facultatea de Sociologie şi Asistenţă Socială, fapt ce ne oferă posibilitatea unei dezvoltări continue a bazei noastre de date. Proiectul de monitorizare a presei doreşte să ofere celor interesaţi, posibilitatea de utilizare a acestei baze de date în viitoare analize. |